Ricardo Oliveira pede danos morais em processo contra Atlético-MG

O atacante Ricardo Oliveira está pedindo uma indenização por danos morais ao Atlético-MG em processo que move na Justiça do Trabalho contra o clube mineiro. O pedido faz parte do total de R$ 3,7 milhões em indenizações trabalhistas que o jogador pretende receber. A pendência entre o centroavante e o Galo se iniciou durante a pandemia do Coronavírus. A diretoria decidiu que não contaria mais com alguns de seus atletas. Mas vários deles estavam com atrasos salariais.

Ricardo Oliveira reclama que foi colocado em disponibilidade mesmo tendo contrato até o fim do ano. O jogador deixou de ter acesso ao Centro de Treinamento do Atlético Mineiro, Cidade do Galo, e teve que manter a forma por conta própria, mesmo sendo contratado. Além disso ficou cinco meses sem receber salários. Por conta disso o jogador conseguiu a liberação na Justiça.

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Apenas em setembro que Ricardo Oliveira conseguiu que a rescisão de seu contrato fosse registrada no Boletim Informativo da CBF (BID). Após três meses sem receber seus salários da CLT um jogador de futebol pode pedir a rescisão de seu vínculo e processar o clube por quebra unilateral de contrato.

Ricardo teria sido tratado como ‘jogador em fim de carreira’

No processo Ricardo Oliveira reclama que foi tratado como um jogador em fim de carreira, expressão que teria sido utilizada pelo clube mineiro algumas vezes durante a negociação.

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– Eu ainda não li (a defesa do Atlético) por completo, mas, numa leitura rápida, já observei que o Atlético trata ele como atleta em fim de carreira. Algo completamente desnecessário, por mais de uma vez há essa expressão. Algo que ninguém questiona, ele reconhece esse fato, mas não precisa disso. É final de carreira, então não tem direito a receber os valores de contrato? – questionou Ricardo Boson, advogado do atleta, em entrevista ao site “Globoesportes.com”.

Ricardo Oliveira pede multas e férias

A primeira audiência entre Atlético-MG e Ricardo Oliveira estava prevista para setembro, mas foi adiada porque a diretoria do clube mineiro tenta levar o caso para a Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD). O jogador pede os valores dos salários e os danos morais. Além disso pede quantias referentes a férias, multas e recolhimento de FGTS. Assim o Galo pode ter um grande prejuízo.

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Diante de situações como essa é importante o atleta conhecer seus direitos e procurar profissionais especializados em ações do Trabalho. O escritório Franklin e Corrêa – Advogados Associados – tem mais de 15 anos de experiência neste ramo atuando no Rio de Janeiro. Neste período de pandemia, para preservar a saúde de clientes e funcionários, estamos atendendo por Whats app pelo número (21) 98259-3456.