Algumas vezes o casamento entre um clube e seu atleta não vai bem. Nesses casos em muitas ocasiões o acordo é realizado. Mas em outras situações os clubes quebram o contrato. Entretanto nem sempre arcam com as multas rescisórias. Neste momento é importante os atletas ficarem atentos aos seus direitos.
Recentemente a Justiça condenou o Atlético-MG a pagar R$ 2,7 milhões de indenização ao volante Elias. Parte desse valor era justamente por conta da multa rescisória. Sem querer contar mais com o jogador, que tem passagens pela Seleção Brasileira, o Galo deixou em aberto alguns direitos trabalhistas.
Leia também:
Cláusula de renovação: São Caetano terá que pagar salários de Jefferson Maranhão
Zagueiro Tobio cobra indenização após treinar infectado pelo Coronavírus
Tandara, da Seleção Brasileira de vôlei, ganha valor do direito de imagem na Justiça
Além dos valores envolvendo a multa rescisória e a multa da CLT, Elias também reclamou o não pagamento dos salários de outubro e novembro de 2019. Além disso não recebeu parte dos salários de dezembro de 2019 e janeiro de 2020, quando seu contrato terminaria. O Galo o dispensou no fim de 2019. Assim o fez antes do término do contrato.
Na ação trabalhista Elias reclamou ainda que não recebeu 13º salário do ano de 2019; férias relativas ao período aquisitivo 2019/2020 acrescidas de 1/3, em dobro; 1/12 de 13º salário do ano de 2020 e FGTS sobre o saldo de salário de janeiro de 2020 e o 13º proporcional do ano de 2020.
Leia também:
Desligamento do clube: Justiça do Trabalho pode ajudar atletas a ter seus direitos
Clubes não cumprem acordos: atletas precisam da Justiça do Trabalho
O Atlético-MG em um primeiro momento recorreu da ação. Mas acabou preferindo tentar um acordo com o jogador. O Galo ofereceu o clube Labareda como garantia. O imóvel, que já é objeto de outras penhoras, tem avaliação de aproximadamente R$ 34,9 milhões (valor venal de 2017), segundo o clube, valor suficiente para atender os processos.
Uma nova audiência entre as partes, visando justamente este acordo, está prevista para fevereiro deste ano. É possível que o jogador aceite o acordo para começar a receber o pagamento. Assim não estenderia a discussão no judiciário.
Leia também:
Disputa judicial entre clubes e atletas: acordo é bom para os dois lados. Mas tem que ter bom advogado
Clube não pode discriminar atleta que esteja se recuperando de lesão
Derrota do Coritiba abre discussão sobre direito de imagem x salário dos jogadores
Diante de situações como essa é importante o atleta conhecer seus direitos e procurar profissionais especializados em ações que envolvam clubes. O escritório Franklin e Corrêa Advogados Associados tem mais de 15 anos de experiência neste ramo atuando no Rio de Janeiro. Neste período de pandemia, para preservar a saúde de clientes e funcionários, estamos atendendo por Whats app pelo número (21) 98259-3456. Também funcionamos nos telefones: (21) 2544-5542 e (21) 2524-5058. Além disso pode nos procurar pelo e-mail advogadosfec@gmail.com.
Leia também:
Leandrinho vai para Portugal após conseguir liberação na Justiça do Trabalho
Bryan Ruiz entra na Justiça e deixa Santos por quebra de contrato
Adicional noturno: vitórias de jogadores na Justiça geram polêmica no futebol
Este website usa cookies.
Saber mais