Caso Ribamar serve de lição para clubes: é preciso respeitar direitos dos jogadores

Apontado pela torcida como um dos culpados pelo rebaixamento do Vasco, pelo número de gols perdidos, o atacante Ribamar ainda vai dar muita dor de cabeça ao clube. Mas por algo que deve servir de lição para todos os clubes brasileiros. A maioria deixa de honrar os compromissos mais básicos com os jogadores. Assim acabam enfrentando um mar de indenizações na Justiça do Trabalho. Rendimento em campo pode fazer um atleta perder prêmios por não atingir metas. Mas jamais desobriga os clubes a honrarem com os direitos trabalhistas.

Ribamar ingressou na Justiça do Trabalho cobrando uma indenização de cerca de R$ 1.428 milhão ao Vasco. O jogador alega que o clube não honrou com todos os compromissos, incluindo atrasos salariais. O artilheiro cobra o valor referente a salários atrasados, 13º proporcional, FGTS e verbas rescisórias. Além disso existe o pedido de pagamento de multas e indenizações.

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Logicamente que o Vasco deve sim pagar aquilo que foi acordado em contrato, ainda mais porque o acordo não condicionou nenhum grau de produtividade.

Vasco deve ter que pagar R$ 178,5 mil por gol

Ao analisar o valor da indenização e dividir pelo número de jogos e gols anotados pelo jogador fica visível a irresponsabilidade do Vasco. Ribamar foi a campo 61 vezes com a camisa do Vasco. Anotou oito gols. Assim, uma simples conta dividindo o valor da indenização por oito se chega a conclusão de que cada gol custou R$ 178,5 mil aos cofres vascaínos. Mas esse valor é um pouco mais caro, pois o clube honrou parte do compromisso com o jogador.

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Já em termos de média por partida, levando em consideração apenas o valor da indenização, o Vasco teria pago a Ribamar R$ 23.400 por jogo.

Vasco pagaria menos se honrasse compromissos

Os valores em média por gol e jogo levam em consideração indenizações e multas pelo não cumprimento das obrigações por parte do clube. Assim o Vasco teria que arcar com um valor muito menor pelo jogador se honrasse seus compromissos. Que isso sirva de lição para os clubes brasileiros.

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Diante de situações como essa é importante o atleta conhecer seus direitos e procurar profissionais especializados em ações que envolvam clubes. O escritório Franklin e Corrêa Advogados Associados tem mais de 15 anos de experiência neste ramo atuando no Rio de Janeiro. Neste período de pandemia, para preservar a saúde de clientes e funcionários, também estamos atendendo por Whats app pelo número (21) 98259-3456. Também funcionamos nos telefones: (21) 2544-5542 e (21) 2524-5058. Além disso pode nos procurar pelo e-mail advogadosfec@gmail.com.

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