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Bancos lideram ações trabalhistas durante o período de pandemia

Apesar de os bancários lutarem com muito empenho para conseguirem bater metas e melhorar os lucros dos bancos, muitas vezes eles são a ponta mais fraca em uma relação que muitas vezes atravessa momentos de tensão. E a pandemia do Coonavírus deixou isso muito evidente.

Um estudo produzido pela DataLawyer revelou que os bancos comerciais foram os principais alvos de ações trabalhistas no Brasil durante a pandemia de coronavírus. As informações foram levantadas para o site Monitor do Mercado, do portal Terra.

Bancos não lideravam antes

No estudou os pesquisadores excluíam do ranking a administração pública em geral (federal, estaduais e municipais), por ser o Estado o maior empregador do país, o que o torna alvo de um maior número de processos trabalhistas.

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TST registra alta de processos envolvendo o Coronavírus. Mas bancos lideram (Foto: Divulgação)

O estudo aponta ainda que no período anterior à pandemia (janeiro de 2019 a janeiro de 2020), o setor campeão de processos trabalhistas era o da construção civil, com 60,7 mil ações. Assim os bancos, entre junho de 2020 a junho de 2021, responderam a 45,5 mil na Justiça do Trabalho.

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– Isso é claramente resultado das demissões promovidas pelas instituições financeiras em plena pandemia. Os bancos, sem qualquer responsabilidade social, seguiram demitindo na crise de Covid, contribuindo para o desemprego no pais responsável por seus lucros altíssimos – avaliou o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Felipe Garcez.

Mais de 12 mil demissões no setor

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Governo Federal, houve redução de 12.060 postos de trabalho no setor bancário, entre março de 2020 a junho de 2021. O Caged considera os dados de todos os bancos que atuam no país. Mas levando-se em conta apenas os cinco maiores – Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander –, o saldo de extinção de empregos sobe para 14.930 no mesmo período. Se dessa conta for retirado o Itaú – que apesar de ter demitido, também contratou – esse total salta para 18.434 postos de trabalho extintos no Brasil.

– É uma contribuição negativa bastante relevante para o desemprego no país, que atinge 15 milhões de brasileiras e brasileiros, quando se leva em conta que Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa lucraram alto mesmo na crise econômica agravada pelo coronavírus – reforçou Garcez. Assim lamentou o ocorrido.

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Diante de situações como essa é importante o bancário conhecer seus direitos e procurar profissionais especializados em ações que envolvam bancos e instituições financeiras. O escritório Franklin e Corrêa Advogados Associados tem mais de 15 anos de experiência neste ramo atuando no Rio de Janeiro. Neste período de pandemia, para preservar a saúde de clientes e funcionários, também estamos atendendo por Whats app pelo número (21) 99856-0718. Também funcionamos no telefone: (21) 2544-5542. Além disso pode nos procurar pelo e-mail contato@franklinecorrea.com.

 

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Tags: direito dos bancários Justiça do Trabalho

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