Infelizmente ainda é comum os clubes não honrarem com seus compromissos com os atletas. Assim apostam que muitos vão desistir de acionarem a Justiça do Trabalho. Além disso acreditam que o adiamento da dívida vai facilitar uma economia em suas finanças. Assim é importante os atletas cobrarem correções monetários pelo não pagamento de salários, prêmios e outros benefícios que ficaram pendentes de pagamento.
Recentemente a Justiça Regional do Trabalho da 6ª Região de Pernambuco condenou o Sport a pagar R$ 12 milhões ao volante Rithely, ex-jogador rubro-negro que movia uma ação contra o clube, desde que deixou a Ilha do Retiro, em 2020.
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Segundo informações da Folha de Pernambuco, apesar de estar avaliada no valor citado acima, a sentença pode chegar a aproximadamente R$ 17 milhões, por conta de correções monetárias, honorários advocatícios, juros e contribuições fiscais. A decisão assinada pelo juiz Leonardo Pessoa de Burgos cabe recurso.
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A condenação é referente a atrasos salariais, FGTS não recolhidos, férias e 13º. Só pela rescisão indireta na época em que o jogador estava no clube, o Sport terá que pagar a cláusula compensatória, no valor de R$ 8,2 milhões. No documento do juiz Leonardo Pessoa Burgos, mostra que o valor final da causa era de R$ 20.903.331,80. Porém, após acordos favoráveis ao atleta, a quantia acabou sendo reduzida.
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Diante de situações como essa é importante o atleta conhecer seus direitos e procurar profissionais especializados em ações que envolvam clubes. O escritório Franklin e Corrêa Advogados Associados tem mais de 15 anos de experiência neste ramo atuando no Rio de Janeiro. Neste período de pandemia, para preservar a saúde de clientes e funcionários, também estamos atendendo por Whats app pelo número (21) 99856-0718. Também funcionamos no telefone: (21) 2544-5542. Além disso pode nos procurar pelo e-mail contato@franklinecorrea.com.
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