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Homofobia: Vendedores não podem aceitar conivência das lojas

Não basta não cometer homofobia. As lojas devem evitar que os vendedores sofram com este tipo de discriminação no ambiente de trabalho. Além disso as empresas devem agir rapidamente quando se deparam com este tipo de triste realidade.

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Um exemplo de punição vem de MInas Gerais, onde uma rede de lojas foi punida por conta da conduta nada correta dentro de suas dependências contra um dos seus vendedores. Com a frase: “Viado não vai para o céu!” uma testemunha confirmou o que escutou no ambiente de trabalho. O seu colega teria sofrido com essas palavras.

Vítima de homofobia

Ofensas no ambiente de trabalho: Vendedores não devem se submeter a isso. Mas agindo com inteligência (Foto: Divulgação)

O colega ofendeu ao outro quando ambos trabalhavam nesta conhecida rede de vendas a varejo. Assim para o juiz Marcelo Paes de Menezes, titular da Vara do Trabalho de Muriaé, o ex-empregado, que trabalhava como estoquista, foi vítima de discriminação no ambiente de trabalho por ser homossexual. Na sentença, a empresa foi condenada a pagar indenização por danos morais ao ex-empregado, no valor de R$ 50 mil.

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Chamou a atenção do julgador o fato de a empresa, após o ocorrido, não ter apresentado proposta para desfazer ou remediar o ato ilícito praticado contra o ex-empregado no local de trabalho, não mencionando qualquer iniciativa para reduzir o impacto da discriminação na vida do trabalhador. Assim ressaltou: “Brilha, pela ausência, a iniciativa da demandada para atenuar a discriminação praticada”.

Igualdade e amor ao próximo

Homofobia em lojas: Vendedores devem procurar Justiça do Trabalho. Assim buscar seus direitos (Foto: Divulgação)

Ao expor os fundamentos que levaram à condenação da empresa, o magistrado citou renomados autores literários e personalidades que marcaram a humanidade. Citou trechos das obras “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel Garcia Marques, “Grandes Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, o famoso discurso de Martin Luther King, e até as músicas “Pais e Filhos” e “Monte Castelo”, da banda “Legião Urbana”. Assim o objetivo foi fazer um paralelo entre os valores da igualdade e do amor ao próximo, extraídos dos trechos citados, e a situação de desamor, injustiça e discriminação vivenciada pelo trabalhador.

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Diante de situações como essa é importante o vendedor conhecer seus direitos e procurar profissionais especializados em ações do Trabalho. O escritório Franklin e Corrêa Advogados Associados tem mais de 16 anos de experiência neste ramo atuando no Rio de Janeiro. Atendemos por Whats app pelo número (21) 96726-0734. Também funcionamos no telefone: (21) 2544-5542. Além disso pode nos procurar pelo e-mail contato@franklinecorrea.com.

 

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Tags: direito dos lojistas Justiça do Trabalho

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