É comum no esporte atletas prorrogarem contrato com os clubes por conta de uma competição ou pelo simples fato de que a parceria está dando certo. Assim o novo contrato na maioria das vezes respeita as regras do original. Além disso acaba incluindo o pagamento dos direitos de imagem. Mas nem sempre os clubes respeitam essas regras. Assim a Justiça do Trabalho acaba sendo um caminho.
Na semana passada o meia Cícero ingressou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio cobrando do Botafogo R$ 1.919.982,28 referente a direitos de imagem não pagos. O valor se refere justamente ao período do segundo contrato do atleta com o clube carioca.
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Atleta cobra mais do que direitos de imagem
A quantia não é apenas referente a direitos de imagem. Isso porque a soma feita pelos advogados do jogador levam em consideração juros, correção monetária e honorários advocatícios. Assim o clube deverá pagar um valoir maior do que precisaria se respeitasse o que estava previsto no vínculo.
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Segundo os advogados do jogador, o Botafogo não pagou R$ 1,43 milhão sobre as parcelas as quais teria direito entre março e dezembro de 2020. O contrato em questão é referente à renovação do vínculo após a temporada 2019.
Cícero tentou acordo com o Botafogo
Cícero alega ainda que tentou entrar em acordo com o clube para não envolver a Justiça, mas não logrou êxito. O volante deixou o Botafogo em fevereiro do ano passado, após 63 jogos e seis gols marcados com a camisa alvinegra.
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Diante de situações como essa é importante o atleta conhecer seus direitos e procurar profissionais especializados em ações que envolvam clubes. O escritório Franklin e Corrêa Advogados Associados tem mais de 15 anos de experiência neste ramo atuando no Rio de Janeiro. Neste período de pandemia, para preservar a saúde de clientes e funcionários, também estamos atendendo por Whats app pelo número (21) 99856-0718. Também funcionamos no telefone: (21) 2544-5542. Além disso pode nos procurar pelo e-mail contato@franklinecorrea.com.
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